Alois Riegl
Monumentos”, procura da análise nos monumentos dos seus diferentes valores, estabeleceu a distinção entre o valor de antiguidade e o valor histórico daquilo a que hoje chamamos património material. Segundo Riegl, a antiguidade de um objeto é perceptível por todas as pessoas, de todas as classes, mas o seu valor histórico, ou seja, o seu carácter documental, só pode ser apreciado pelas
“classes pensantes”, no qual defende como uma continuidade ordenada (numa visão menos fatalista que Ruskin). E o valor histórico, reside na representação de uma fase precisa da criação humana e manifesta-se como valor mais puro, de caráter documental, perdendo significado com o percurso natural do tempo.
Pela concepção entendida por Riegl, um monumento é aquela obra em que o artista através de contextos históricos, artísticos, sociais, tecnológicos entre outros deixa para as próximas gerações algo relativo a sua época deixando um testemunho sobre ela. Um monumento que serve como testemunho de evolução, independente da época, que representa etapas da história da humanidade, seja política, intelectual, econômica, etc.
Caracteriza o valor histórico o “motivo” ou a “razão” do monumento ter acontecido em época diferente da atual. Também principalmente a história, todo o processo que pode ter acontecido à obra, por ocasião de sua construção ou depois, a produção intelectual envolvida no monumento, que provavelmente não seja reconhecido pelas grandes massas. Quanto menos tiverem sido alteradas suas características, o valor histórico é