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Com a chegada da produção de massa que trouxe consigo o chamado “Primeiro Mundo”, que por consequência iniciou um aumento da produtividade, da longevidade do ser humano e de seu tempo livre. Essas mudanças aumentaram mais nas últimas décadas do século 20. Com isso, a prática de algum lazer no tempo livre, que antes só era privilégio das classes A e B, passaram a fazer parte também da vida da classe trabalhadora denominada “classe C” (Morin, 1967). Com os contratos de trabalhos em horários fixos e permanentes possibilitou ao trabalhador, que anteriormente apenas possuía um período de repouso e de recuperação pelas horas trabalhadas, a chance de ter um tempo destinado ao lazer. Nessa linha de pensamento, Dumazedier (1973) observa que enquanto no século XIX o lazer era visto como uma prática de elite, no século XX tomou-se um fenômeno de massa, ou seja, ocorreu um processo de democratização do acesso ao lazer. A nova sociedade trabalhadora e empresarial deixa de ver o trabalho como o centro da vida, e reserva um tempo para se dedicar um pouco mais a si mesma.
(Opaschowski e Raddatz, citados por Krippendorf, 1987: p.149). Os fatores citados à cima contribuíram para o crescimento da indústria do lazer e entretenimento, outros fatores, tais como o acesso facilitado aos instrumentos de comunicação e o custo do mesmo cada vez menor. Ajudou na decorrência dessas mudanças no comportamento das famílias e no trabalho, decorrência dessas mudanças no comportamento das famílias e no trabalho, que contribuiu para o desenvolvimento de uma cultura voltada ao consumo, tornando o lazer um “direito” de todos e não mais um privilégio de poucos, afetando significativamente a indústria do lazer (Grainger-Jones, 1999).