Revoluções Inglesas

INTRODUÇÃO
O iluminismo foi um amplo movimento de ideias desenvolvido na Europa do século XVIII que exerceu enorme influência na política, na sociedade, na economia e na religião. Foi um movimento cultural da elite intelectual europeia que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. Os pensadores iluministas acreditavam poder expandir os princípios do conhecimento crítico a todos os campos do mundo humano. Supunham poder contribuir para o progresso da humanidade e para a superação dos resíduos de tirania, superstição, e irracionalismos que associavam o legado da Idade Média. A maior parte dos iluministas associava ainda o ideal de conhecimento crítico à tarefa do melhoramento do estado e da sociedade.
A palavra Iluminismo vem do verbo iluminar, ou seja, trazer à luz. Outros autores referem-se a esse período como a época do Esclarecimento ou Ilustração (do verbo ilustrar: tornar brilhante, polido). O propósito do movimento era levar as “luzes” para as pessoas e para a sociedade. O que os iluministas chamavam de luzes era a própria razão humana.
Assim, a base do pensamento iluminista é o racionalismo, isto é, a valorização da razão como fonte de conhecimento. A partir do século XVIII, em função dos avanços na ciência e na técnica, os homens passaram a acreditar que apenas o pensamento racional seria capaz de promover o desenvolvimento das sociedades. Os filósofos iluministas afirmavam que, pela razão, o homem poderia conquistar a liberdade e a felicidade. Para tanto, devia se libertar de toda forma de superstição, de preconceito, de medo (sentimentos considerados irracionais).
Entre o final do século XVII e a primeira metade do século XVIII, a principal influência sobre a filosofia do iluminismo proveio das concepções mecanicistas da natureza, as quais tinham surgido na sequencia da chamada revolução científica do século XVII. As Filosofias mecanicistas, em contraponto com as filosofias da