revoluçoes inglesas
1 – Antecedentes
1.1 – A dinastia Tudor
- Iniciada com o fim da Guerra das duas Rosas – 1455-1485
- Finda com a morte de Elizabeth I – 1603
- Absolutismo disfarçado
- O Parlamento, mesmo sem poder, existe desde 1264. Ele era uma assembléia de representantes das classes abastadas (nobreza, cidades livres e membros do clero). Surgiu na Idade
Média, quando o rei João Sem Terra assinou a Magna Carta (1215), que estabeleceu que o rei da
Inglaterra deveria respeitar o direito dos nobres. Pouco depois, os reis ingleses iniciaram a tradição de pedir conselhos ao Parlamento, como já se fazia na França. Depois da formação do Estado absolutista, o parlamento não teve capacidade de limitar o poder real. Virou uma assembléia meramente consultiva. Mas, no tempo da dinastia Stuart, os deputados da burguesia e da gentry
(nobreza aburguesada) passaram a utilizar o parlamento para denunciar os abusos do rei.
Denunciavam a opressão política e exigiam o fim dos impostos pesados e do excesso do poder do rei. O desentendimento total levará à rebelião contra o rei e à guerra civil.
- Prosperidade econômica devido à política mercantilista
1.2 – A sociedade inglesa no século XVII
1.2.1 A alta burguesia – ligada intimamente à corte, à nobreza, pois recebia da
Coroa, concessões mercantis, monopólios
1.2.2 A pequena burguesia – sem acesso aos privilégios reais; seus investimentos concentravam-se na produção de mercadorias, o que termina criando problemas com as Corporações de Ofício; desejavam obter a importância política que possuíam na economia.
1.2.3 Os camponeses – situação bastante difícil devido às altas de preço e aos
Cercamentos
1.2.4 Os latifundiários – uma parte formada de uma nobreza aburguesada (gentry) e outra de nobres feudais
1.3 – As religiões
1.3.1 Anglicanos – alta nobreza, hierarquia clerical e alta burguesia
1.3.2 Católicos – poucos na Inglaterra, numerosos na Irlanda; eram provenientes da nobreza feudal e sofriam