Revoluçoes inglesas

Revoluções Inglesas
Despertar revolucionário:
As revoluções Inglesas do século XVII representaram um marco na vida europeia. Pela primeira vez na história do continente, a burguesia, aliada à pequena nobreza, assumiu o poder e lançou as bases para a consolidação de uma profunda mudança política na Inglaterra.
Essa transformação fez com que várias rupturas ocorressem. Os vários conflitos do período podem ser divididos em:
Revolução Puritana – O primeiro levante contra a hegemonia monárquica na Inglaterra. Responsável pela execução do rei Carlos I e a instalação do governo republicano de Cromwell.
Revolução Gloriosa – A movimentação que transformou o cenário político inglês durante o século XVII, completando o processo político liderado pela burguesia.
Rupturas tensas – Como tudo começou: A morte da rainha Elizabeth I (1603) criou um grave problema, pois ela não havia deixado herdeiros diretos.
O trono inglês passou a seu primo, Jaime Stuart, rei da Escócia.
Jaime não recebeu muito apoio político dos ingleses, justamente por ser defensora da teoria do direito divino dos reis, mantendo o anglicanismo como religião oficial e proibindo a expansão de outros grupos religiosos no reino, o que casou a ira dos puritanos.
Dessa forma, foi dado início às disputas entre o Parlamento, de visão liberal e composta por burgueses protestantes; e o reis da Dinastia Stuart, que eram católicos e procuravam ampliar sua autoridade política.

O autoritarismo real contribuiu para que diversos conflitos acabassem se desenvolvendo no interior da Inglaterra. Não conseguindo atingir a imposição de reformas que acabassem com os problemas religiosos e econômicos (como em 1610, quando Jaime I impôs medidas como monopólio real sobre as indústrias de tecidos. Uma pequena parcela de ricos proprietários concentrou em suas mãos uma grande quantidade de terras, que antes eram comunais, num processo conhecido como cercamento. Milhares de camponeses foram expulsos das terras que ocupavam