revolução
Segundo Boaventura , o sistema judicial estar a ser chamado a desempenhar e o contexto social, politico e cultural em que os vai desempenhar estão em transformação é por isso que, o direito e a formação permanente assumem uma importância, não só no aumento da eficiência do judiciário como na transformação do mesmo, para que esse projeito politico-jurídico seja concretizado, seria necessário mudar totalmente o ensino e a formação de todos os operadores de direito como: funcionários, juizes, advogados, promotores e etc... Essa revolução entre os profissionais distingui-se entre a formação permanente e a formação inicial, a formação permanente no dias atuais é considerada mais importante do que a formação inicial, sem um profundamento nas novas leis e uma formação especifica as leis e normas jurídicas não podem ser aplicadas corretamente . A instituições do movimento negro brasileiro encentram uma carência de formação sobre o racismo no sistema judicial, na visão do judiciário não há racismo e portanto nas suas sentenças assumem o preconceito racial de se julgarem sem preconceito racial, a sociedade brasileira, como qualquer outra sociedade colonizada é uma sociedade racista e que o racismo tem que ser reconhecido para poder ser abolido. O autor fez um retrato do magistrado brasileiro: domina uma cultura normativista, técnico-burocrática, assente em 3 idéias: autonomia do direito;o direito é diferente de tudo o que ocorre na sociedade; o direito é autônomo à essa sociedade. Essa cultura se manifesta das seguintes formas: Prioridade do direito civil e penal, que são dois ramos do direito que garantem a imagem da autonomia do direito nos outros ramos do direito não se ver está autonomia como por exemplo no direito ambiental; Cultura generalista, onde se tem a idéia de que o magistrado por ter competência para resolver litígios, tem competência para resolver todos os litígios;