Revolução Verde
Surgimento: A implantação das novas técnicas agrícolas começou no fim da década de 1940, mas só obteve resultados significativos entre 1960 e 1970, quando países em desenvolvimento tiveram uma expressiva melhora em sua produtividade agrícola. Esse programa foi financiado pelo grupo Rockefeller, sediado em Nova Iorque que utilizando um discurso ideológico de aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome no mundo, expandiu seu mercado consumidor, fortalecendo a corporação com vendas de pacotes de insumos agrícolas, principalmente para países em desenvolvimento como Índia, Brasil e México. O impacto social da revolução verde, na medida em que ajudou a erradicar a fome no mundo, fez com que Norman Ernest Borlaug, considerado o pai do movimento, ganhasse o Prêmio Nobel da Paz em 1970 Porém a Revolução Verde, apesar da proposta inicial de aumentar a produção de alimentos para combater a fome no mundo não obteve apenas bons resultados com a introdução das novas técnicas e modernização dos meios de produção. Alguns estudos e fatos comprovam que a Revolução Verde, em longo prazo, pode ter se tornado insustentável. Portanto, discutir os pontos negativos e positivos da Revolução Verde e ressaltar os impactos sociais sobre o homem do campo serão os objetivos centrais do presente trabalho.
Monoculturas: Foi observada a preferência pelas monoculturas com o objetivo de exportação como soja, milho, algodão e arroz. Logo depois, a cana-de-açúcar também teve sua expansão observada devido aos incentivos do programa Proálcool. Observou-se que as atitudes tomadas aumentaram sim a produtividade do setor, entretanto houve um grande custo.
Problemas: Os problemas com as práticas agropecuárias predatórias, o extrativismo vegetal, a má gestão dos resíduos urbanos e com os recursos hídricos preocupam, cada vez mais, a sociedade e o governo.
Isso porque há uma enorme perda da biodiversidade devido ao desmatamento, queimadas e caça, além da degradação e