Revolução industrial
A Inglaterra foi pioneira no processo da Revolução Industrial com a mecanização dos sistemas de produção no início do século XVIII, pois possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, principal fonte de energia para movimentar as máquinas e locomotivas à vapor. As condições das fábricas eram precárias e o salário recebido pelos empregados eram muito baixos, eles não tinham direitos alguns e ainda eram submetidos a castigos físicos pelos patrões e foi assim que os empregados das fábricas fundaram uma espécie de sindicato com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como o Ludismo, que invadiam e destruíam as máquinas em forma de protesto e revolta em relação a vida dos empregados. Já o Cartismo foi mais brando, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores. A Revolução tornou a produção mais eficiente e os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Mas infelizmente as máquinas foram substituindo a mão de obra humana e trazendo consequências nocivas para a sociedade. A Revolução Industrial foi um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada no Reino Unido em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX. Ao longo do processo a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos, essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente. Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a