Tomada de decisão
Na época da Revolução Industrial, as organizações tinham como objetivo central a maximização dos lucros e dos resultados. O ambiente era estável, as mudanças demoravam a acontecer e as informações eram restritas. A relação custo-benefício permeava os processos decisórios, sendo o lucro o principal fator determinante das escolhas. Julgava-se ter um amplo conhecimento do ambiente e das possíveis conseqüências da ação do decisor.
Segundo Pereira (1997) As decisões cobradas dos gerentes estavam muito mais voltadas para o interior das organizações visando à administração das relações de interdependência cada vez mais acentuadas entre o capital e trabalho. O trabalho operário era automático e repetitivo deixando as decisões para os níveis gerenciais, pois partia-se do princípio de que o trabalhador era um ser passivo e despreparado para tomar decisões dentro das organizações
A decisão começa a ser vista como um processo que envolve um conjunto de variáveis. Assim, quando os decisores levam em conta apenas as variáveis que os afetam diretamente, sem analisar as conseqüências para os outros subsistemas ou seu impacto no sistema maior, o risco de ruptura do sistema social torna-se muito grande. Corre-se o risco de se resolver um problema criando outro maior em outros contextos
A grande velocidade na geração de informações, a incorporação de inovações tecnológicas nos processos empresariais e a complexidade da estrutura de tarefas das organizações torna o processo decisório ainda mais complexo, pois aumenta a quantidade de possíveis alternativas a serem consideradas pelos decisores.