revolução industrial
Esse termo remete-nos às profundas transformações na produção material verificada a partir do século XVIII. Inicialmente surgida na Inglaterra, após mudanças na organização do trabalho manufatureiro e na utilização de máquinas, a Revolução Industrial possibilitou ao capitalismo expandir-se para todos os continentes do mundo, desintegrando as demais formações econômico-sociais existentes nesses locais. Com a Revolução Industrial, houve um grande aumento da produtividade dos trabalhadores e ampliação de escala na acumulação de capital. As relações sociais entre os homens alteraram-se, bem como sua relação com a natureza. Novas matérias-primas passaram a ser utilizadas e uma grande quantidade de produtos passou a ser fabricada. O estímulo ao consumo das pessoas intensificou-se. A sociedade urbana ganhou um impulso ainda maior em seu desenvolvimento. Entretanto, a exploração do trabalho, realizada por uma pequena minoria sobre a grande maioria da população, também se fez sentir. Milhões de operários conheceram a miséria, enquanto uma pequena parcela de capitalistas enriquecia-se.
Estados foram edificados para garantir a existência de condições gerais de produção industrial do século XVIII foram grandes, conhecendo ainda etapas em que houve saltos no desenvolvimento de novas tecnologias. Tais saltos foram utilizados como marcos de divisão da Revolução Industrial: a Primeira Revolução Industrial, iniciada no século XVIII; a Segunda Revolução Industrial, a partir da metade do século XIX; e a Terceira Revolução Industrial, que muitos historiados apontam como tendo início na década de 1970 do século XX.
Principais características
- Atividades industriais como principal fonte de negócio e lucros. Destaque para a indústria têxtil.
- Concentração de renda nas mãos da burguesia industrial (grandes donos de indústrias);
- Alta desigualdade social, pois os lucros ficavam quase integralmente com os donos de indústrias que pagavam salários muito