Revolução científica - Fichamento (Francis Bacon)
Curso: Direito
Disciplina: Filosofia
FICHAMENTO
Referência: Revolução científica (Francis Bacon)
p. 6
Francis Bacon […] intuiu com sagacidade o verdadeiro significado do que estava ocorrendo à sua volta. Compreendeu que, numa situação como aquela, as forças decisivas do conflito eram as da inteligência e do saber. Reuniu, assim, as energias espirituais às necessidades da ação e erigiu como divisa a máxima “Saber é poder”.
p. 7
[…] sentiu aversão pela filosofia de Aristóteles […] pela infecundidade do método, sendo uma filosofia … apropriada para disputas e contendas, mas estéril para a produção de obras que visem a beneficiar a vida do homem.
p. 8
Bacon acreditava em uma nação-Estado ampla, moderna e centralizada numa monarquia poderosa. Opunha-se radicalmente às idéias medievais de feudalismo e divisão de poder.
p. 10
O plano da Grande Instauração compreendia seis partes: a primeira era a classificação completa das ciências existentes; a segunda, a apresentação dos princípios de um novo método para conduzir a busca da verdade; as terceira, a coleta de dados empíricos; a quarta, uma série de exemplos de aplicação do método; a quinta, uma lista de generalizações de suficiente interesse para mostrar o avanço permitido pelo novo método; a sexta, a nova filosofia que iria apresentar o resultado final, organizado num sistema completo de axiomas.
p. 12
[…] para se conseguir o conhecimento correto da natureza e descobrir os meios de torná-lo eficaz, seria necessário ao investigador libertar-se daquilo que Bacon chama de “ídolos” e noções falsas.
p. 12
Para Bacon, os ídolos são de quatro tipos: “da tribo”; “da caverna; “do foro” e “do teatro”. […] Bacon coloca também como exemplo de “ídolos da tribo” toda a falsa ciência da cabala.
p. 13
[…] os da caverna […] são erros provenientes da conformação de cada indivíduo.
p. 13
Os “ídolos do foro” […] são erros implicados na ambigüidade das palavras e na comunidação