Revolução Científica do século XVII
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
HISTÓRIA MODERNA 1
PROFESSOR: GUSTAVO ACIOLY
DISCENTE: MARCELO DE PAULA SILVEIRA
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA DO SÉCULO XVII: CONTINUIDADE OU RUPTURA?
A Revolução Científica, para os historiadores da ciência, é o período de consolidação dos fundamentos conceituais, metodológicos e institucionais da ciência da época. O período preciso dessa Revolução varia muito para os historiadores, mas as grandes diferenças do conhecimento do mundo natural dos séculos XV e XVII mostram um caminho para essa análise histórica.
No século XVII, na Europa, um conjunto de fatores intrínsecos entre si se sobressaem às contribuições das individualidades no campo da “precisão do olhar”. Filósofos da natureza e matemáticos encontram um momento que é fruto da construção de vários momentos passados, desaguando numa rede de ligações que se tornam propulsoras de uma nova maneira de se ver a natureza e seus fenômenos. A revolução científica do século XVII surge de ideias da Idade Média e de suas representações no Renascimento através do humanismo científico, como a possibilidade de se cogitar em leis da natureza descritas de forma matemática. Esses pensamentos, experimentos e interpretações não aparecem de maneira isolada mas são frutos de um contexto histórico. Não existe um lugar ou um momento para o nascimento da Ciência Moderna, e os pensamentos científicos nasceram dos pensamentos de outros, numa rede interligada de ciência sem fronteiras na Europa.
Inclusive, o nascimento e desenvolvimento desses pensamentos científicos não estiveram condicionados às “paredes” das Universidades, nessa período. A duras penas esse pensamento circulou na Europa, principalmente, quando pensamos nos pais das ciências, como Kepler, Galileu e
Giordano Bruno, e observamos em suas biografias que esses cientistas não encontraram tranquilidade em suas pesquisas, pois a Europa era radicalmente diferente do que encontramos hoje.
O estudo da Epistemologia nos