A revolução cientifica do século XVII Capitulo: 30
Capitulo: 30
Rondonópolis
2013
Uma nova mentalidade: A Revolução Científica dos séc. XVII e XVIII é o resultado de um longo e complexo processo que culminou com os trabalhos de Galileu e Newton. Esta revolução originou uma profunda mudança de mentalidade e de “revoluções industriais” que transformaram o mundo, os hábitos e as relações humanas. A nova mentalidade originada por esta tremenda transformação caracteriza-se por uma crescente confiança das capacidades humanas. Segundo Galileu, a autoridade reside «nas experiências sensíveis e nas demonstrações necessárias» e não na argumentação «vã e falaciosa» da retórica filosófica. No entanto, Descartes afirma que poderia encontrar muito mais verdade nos raciocínios que cada um faz sobre os assuntos que lhe interessam, e cujas consequências logo se sentem no caso de ter mal julgado, do que aqueles que no seu gabinete formula o homem de letras sobre especulações que não produzem efeito algum. Uma nova concepção do mundo é dada por uma maior valorização da ciência. O saber é agora um poder: daqui a sua eficácia, mas também a sua modéstia. A ciência moderna obriga a uma reconversão total da imagem do mundo através do fenómeno e da repetição, a medida e o cálculo, liquidou os preconceitos e as categorias mentais que tinham sustentado durante quinze séculos a ciência peripatética.
Características do pensamento moderno: O renascimento, a religião, suporte do saber na Idade Média , sofreu diversos abalos com o questionamento da autoridade papal. Decorrem daí as características desse novo momento histórico. Racionalismo: Desenvolvendo a mentalidade crítica, questiona a autoridade da Igreja e o saber aristotélico. Assume uma atitude polemica perante a tradição. Só a razão é capaz de conhecer. Antropocentrismo: O homem moderno coloca a si próprio no centro dos interesses e decisões. Dá-se a laicização do saber, da moral,