Revolução Americana
A Revolução Americana foi a revolta das colónias inglesas na América do Norte ocorrida entre
1775 e 1783, que resultou na instituição dos Estados Unidos da América.
A Independência dos Estados Unidos foi um marco na crise do Antigo Regime porque rompeu a unidade do sistema colonial.
As treze colónias americanas formaram-se a partir do século XVII. Nos fins do século XVIII tinham, no seu conjunto, mais de 2 milhões de colonizadores.
No centro-norte, predominavam a pequena e média propriedades, geridas por europeus exilados por motivos políticos ou religiosos. Havia também o trabalho de servos temporários, que trabalhavam de quatro a sete anos para pagar o transporte para a América, financiado pelos proprietários que necessitavam de mão-de-obra. Os produtos que obtinham eram semelhantes aos europeus; apenas madeira, produtos de pesca e utensílios navais atraíam o interesse do importador inglês.
Isto desencorajou o comércio da Inglaterra com a região, pois as despesas da viagem ficavam caras. Assim, apesar da proibição de manufaturas nas colónias, os ingleses permitiram aos colonos do centro-norte uma quase autonomia industrial.
No sul prevalecia a grande propriedade baseada no comércio de escravos, com reduzido trabalho livre e monocultura voltada para a exportação.
As leis inglesas de navegação não impediam o desenvolvimento da colónia porque não eram aplicadas. Mas quando o comércio colonial começou a concorrer com o comércio metropolitano, surgiram atritos que culminaram com a emancipação das treze colónias.
O crescimento do comércio colonial fez a Inglaterra mudar de política. Um dado conjuntural contribuiu para a mudança: a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), entre Inglaterra e França.
Vencedora, a Inglaterra apossou-se de grande parte do Império Colonial Francês, especialmente terras a oeste das treze colónias americanas. O Parlamento inglês decidiu que os colonos deviam pagar parte dos custos da guerra. O objetivo