Revolução Americana - Resumos
A diversidade e a unidade das colónias inglesas na América do Norte
No século XVIII, a Inglaterra possuía 13 colónias na costa leste da América do Norte. Estas colónias estavam unidas:
- por uma mesma língua – O Inglês;
- pela religião – predominantemente protestante;
- pela luta contra os Índios, num contexto de expansão territorial para oeste, e os Franceses, no contexto da guerra dos sete anos;
- pela submissão à coroa britânica (rei Jorge III) e ao Parlamento inglês.
Porém também existiam factores de diversidade:
- as colónias do Norte e do Centro tinham como base económica a agricultura complementada pela pesca, a criação de gado, o comércio e a indústria. Eram também constituídas por comunidades mais tolerantes;
- as colónias do sul especializaram-se na plantação do tabaco e do algodão assente na exploração da mão de obra escrava.
Se por um lado os factores de união podem ter favorecido a criação, em 1776, de um país novo e independente, os EUA, por outro lado, os factores de diversidade podem ajudar-nos a compreender as hesitações na escolha de um modelo político após a independência dever-se-ia escolher um governo central forte ou uma federação descentralizada.
A formação, ainda que lenta, de uma consciência nacional levaria os Americanos a optarem pela existência de um governo geral.
O conflito entre a Inglaterra e as colónias da América após 1763
Os principais motivos de descontentamento dos colonos americanos face à metrópole britânica prendiam-se com questões económicas:
1- A guerra dos sete anos (1756-1763), que estendera ao território americano os conflitos entre franceses e ingleses, terminou com a vitória inglesa (Tratado de Paris). No entanto, em troca da protecção concedida aos colonos, a Inglaterra sobrecarregou-os com impostos, de maneira a recuperar do esforço de guerra. Entre 1764 e 1767, o parlamento britânico decretou taxas aduaneiras sobre a importação de certos produtos (papel, vidro, chumbo, chá,