Revolucao americana
Ao terminar a guerra dos Sete Anos (1756 –1763), a Inglaterra – que, aliada à Prússia, tinha lutado contra a França, a Áustria, a Rússia, a Espanha e a Saxônia – achava-se com o tesouro esgotado. Criou, então, novos impostos (1763), que deveriam ser pagos por todos os súditos do reino, sem exceção. Isto incluía, portanto, os colonos norte-americanos.
Estes, porém, protestaram energicamente, reputando ilegais tais tributos. Baseava-se na lei inglesa de que ninguém pode ser obrigado a pagar impostos, se não os aprovou, pessoalmente ou por meio dos seus representantes no Parlamento. Ora, não tendo representantes no Parlamento inglês, os colonos norte-americanos não julgavam ter o dever de pagar os referidos impostos.
Ao mesmo tempo, os ministros ingleses estabeleceram direitos alfandegários sobre o vinho, a seda e o café que as colônias importavam de países não ingleses. E ordenaram que se executassem com todo o rigor as antigas leis sobre o monopólio do comércio marítimo nas colônias (que tinham sido aplicadas, até então, com muita tolerância). Além de tudo isso, a maioria parlamentar criou (1765) a Lei do Selo (Stamp Act); uso obrigatório de papel timbrado oficial, em todos os atos jurídicos.
Nessa época havia, na América do Norte, 13 colônias inglesas, com um total de dois milhões de habitantes (ingleses, franceses, escoceses, irlandeses, alemães) e um crescente progresso na agricultura, na indústria e no comércio. Os colonos norte-americanos responderam aos decretos do Parlamento inglês com enérgicos protestos, resistências e boicote comercial.
Aconteceu o primeiro Congresso da Filadélfia, os colonos norte-americanos não tinham rompido com a Inglaterra. Ao contrário, ainda prestavam lealdade ao Parlamento a ao rei – mas exigiam o reconhecimento dos seus direitos de legislação.
No segundo congresso Continental se elege George Washington comandante-chefe do exército colonial. A guerra contra a Grã-Bretanha