revista
Volume 1 | Número 2 | Julho – Dezembro 2007
ISSN 1981-5875
ARTEFATOS E VOZES ATIVAS:
CULTURA MATERIAL COMO DISCURSO SOCIAL
Mary C. Beaudry
Lauren J. Cook
Stephen A. Mrozowski
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19/12/2007, 13:14
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ARTEFATOS E VOZES ATIVAS:
CULTURA MATERIAL COMO DISCURSO SOCIAL
Mary C. Beaudry
Lauren J. Cook
Stephen A. Mrozowski
A única maneira de preservar a fantasia de massas inarticuladas é nunca dar ouvidos aos membros dessas massas quando elas são articuladas.
Henry Glassie. Passing theTime in Ballymenone (1982)
O estilo antropológico de história... inicia-se com a premissa de que a expressão individual tem seu lugar dentro de um idioma geral.
Robert Darnton. The Great Cat Massacre and Other
Episodes in French Cultural History (1984)
Transformação e Mediação: as duas características mais essenciais da vida social humana.
Anthony Giddens. A Contemporary Critique of Historical Materialism (1981)
EXPRESSÕES MATERIAIS
DE
CULTURA
Um tema comum que conecta as interpretações do registro material do passado diz respeito às formas como as pessoas se envolvem com o mundo material em uma dada expressão cultural e nas suas negociações da vida cotidiana. A relação entre comportamento e mundo material está longe de ser passiva. Os artefatos são encarnações tangíveis das relações sociais, incorporando atitudes e comportamentos do passado. “A premissa subjacente [do estudo da cultura material] é de que os objetos feitos ou modificados pelo homem refletem, conscientemente ou inconscientemente, diretamente ou indiretamente, as crenças dos indivíduos que os fizeram, negociaram, compraram, ou usaram e, por extensão, as crenças da sociedade mais ampla, às quais eles pertenciam” (Prown, 1988:19).
Laboratório de Arqueologia
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