resultados e discução
Determinou-se, primeiramente, a vazão de água no equipamento através de dois métodos distintos. Em um deles, anota-se a massa de água que sai da tubulação num intervalo de tempo fixo. E no outro método, calcula-se a vazão utilizando a altura de líquido num vertedouro triangular. A massa de água coletada foi de m = 1,408 Kg num intervalo de t = 6,82 s. A altura medida no vertedouro foi de H = 2,5 cm. O diâmetro do tubo foi de D = 16,4 mm, a densidade e a viscosidade da água foram ρ = 997 Kg.m-3, μ = 9,17 x 10-4 Pa.s, avaliadas à temperatura de 24 ºC, medida no experimento. Utilizando-se das equações , e , presentes no Anexo A, construiu-se a Tabela 1 com as vazões volumétricas, mássicas e a velocidade do escoamento.
Tabela 1. Valores das vazões mássicas e volumétricas e velocidade do fluido, utilizando o método da coleta de água em um determinado tempo e o método do vertedouro triangular.
Método
Vazão mássica (Kg/s)
Vazão volumétrica (dm3/s)
Velocidade (m/s)
Coleta de água
0,2065
0,2071
0,9805
Vertedouro Triangular
-
0,1403
-
A vazão volumétrica calculada utilizando o método do vertedouro apresenta uma grande sensibilidade em relação ao valor da altura, como foi observado no tratamento dos resultados experimentais. O mesmo pode ser identificado através da análise da equação , pois o termo H está elevado a uma potência de 2,5. Como utilizou-se apenas uma régua simples e o nível está sujeito a várias alterações conforme o fluido escoa, a medição da altura de líquido no vertedouro apresenta muita incerteza. Portanto, o método adotado como mais preciso foi o da medição da massa que escoa na tubulação. Deste modo, para os próximos cálculos foram utilizados os valores de vazão e velocidade resultantes das medições pelo primeiro método. Com o valor da vazão volumétrica obtido na Tabela 1, Q = 0,2071dm3.s-1, calculou-se o número de Reynolds pela equação . Neste caso, o número de Reynolds foi Re = 17478,7059,