revista crescer
Terapia para crianças sem preconceito
Seleidi, Conceição, Neusa
Bom Jesus da Penha
Novembro 2013.
Sumário
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Referencia Bibliográfica
INTRODUÇÃO:
Angústia, medos, insegurança, timidez, tristeza, agressividade: em maior ou menor intensidade, toda criança vivencia sentimentos difíceis ao longo da infância. E ao longo da vida, inclusive. Presentes no desenvolvimento afetivo, comportamental e intelectual, podem nos acompanhar a vida toda, em maior ou menor grau. O fato é saber como lidar com eles. Muitas vezes, com afeto e maturidade, os pais conseguem encaminhar o filho para uma solução.
Em outras, é preciso ajuda de um profissional, principalmente quando as dificuldades demoram para ser superadas, os sintomas começam a se fixar e a trazer problemas para o desenvolvimento da criança.
A psicóloga Anna Esther Cunio, que trabalha com terapia infantil há cerca de 20 anos, resume: 'Para mim, o fato de a criança estar sofrendo, independentemente do motivo, é um argumento decisivo para se procurar ajuda profissional.' E foi justamente essa sensação que fez a consultora Liliam Carrete procurar uma terapia para o filho. 'Quando João Victor estava com 7 anos, meu marido e eu percebemos que ele andava triste, dando sinais de que algo não ia bem. Tinha medo de andar sozinho no corredor da escola, não queria ir à casa dos amigos, ficava muito tímido na presença de adultos.' Com um ano e meio de tratamento, a mãe conta que o garoto consegue agora expressar muito melhor o que sente, dorme na casa dos amigos e olha nos olhos das pessoas com quem fala. 'Ele está com alta programada e posso dizer que mudou muito: ganhou autoconfiança', diz Liliam.
O objetivo da terapia não é