Revascularização
PROF. FERNANDA BOGARIM
POR QUE CONSIDERAR OS APECTOS PSICOLÓGICOS NA CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDIO
Trabalho apresentado pela acadêmica Tâmita Vilela Bucar do segundo período de Medicina, para a disciplina de Introdução à psicologia em medicina.
GURUPI
2012
A idéia principal do texto diz respeito à simbologia do coração e em como isso vai afetar processos cirúrgicos neste órgão. Do ponto de vista de um leigo, o coração é um órgão binário que determina a vida ou a morte, considerado como sede das emoções e o centro do intelecto. Cada paciente traz suas próprias fantasias para a experiência cirúrgica. Devido à imensa importância dada ao coração, geralmente no pré-cirúrgico, o médico vai observar um paciente muito ansioso, inquieto, e que tem dificuldade em estabelecer um contato com os dados que se lhe apresentam. Existem ainda os fatores de estímulo negativo para que o paciente se prepare para a cirurgia, como, por exemplo, a separação do ambiente familiar, o medo da morte e a perda da consciência temporária, ou seja, a sua situação de dependência e de fragilidade. O paciente vai se deparar com a preocupação quanto a cirurgia e seus resultados estéticos e esta situação tende a atuar de forma negativa sobre a auto-estima do paciente. Do ponto de vista psicológico, há um desequilíbrio na auto-percepção, na imagem corporal e na auto-estima do paciente. Pensando agora com maior enfoque na fase imediata do pós- operatório, o paciente identifica-se com a fase de recobrar o estado de alerta, constatar que sobreviveu à cirurgia e sentir as incisões. A seguir, vai existir ainda um conjunto de experiências novas que tendem a desorganizar o comportamento dos pacientes, e seriam eles a estadia em um ambiente estranho, a monotonia de sons ou ausência de ruídos, a privação ou interrupção de sono, ausência do convívio com pessoas conhecidas, desconforto físico, ausência de privacidade e sentimento de total