reutilização
O hábito de mascar chiclete é comum desde a antiguidade, registros históricos indicam que os gregos mastigavam a resina extraída de uma arvore para lavar os dentes e eliminar o mau hálito, assim como os maias e os astecas, entre outras civilizações pré-colombianas, no continente americano antes mesmo da colonização europeia. Por volta de 1872, o americano Thomas Adams adicionou sabor a essas resinas naturais e devido ao sucesso da guloseima, foram abertas várias fábricas nas décadas seguintes para atender a demanda, e as resinas naturais que eram muito caras, foram substituídas por resina sintética derivada do petróleo, tendo início a fabricação dos chicletes como conhecemos hoje. O chiclete ganhou o mundo, e a partir daí surgiram diversos tipos e sabores, assim como discussões e estudos sobre seus benefícios e malefícios à saúde, capacidade de concentração e etc....
Com a popularização desse produto, tinha se início também um problema social e ambiental, relacionado ao seu descarte, que era feito de maneira banal e irresponsável. Devido ao seu aspecto grudento e pegajoso, ele podia ser facilmente fixado a móveis domésticos e de instituições, bens de uso público como bancos de praça e telefones públicos, ou mesmo nas paredes e no chão causando muitos inconvenientes, e alterando as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e as paisagens das grandes cidades. Além dos inconvenientes, a crescente preocupação com o meio ambiente evidenciou alguns impactos causados pelo seu descarte incorreto, sua demora em se decompor na natureza e a liberação de substâncias pela sua decomposição, a inutilização de outros materiais quando impregnados ao chiclete, a contaminação de recursos naturais, entre outros. Apesar disso, muito pouco ainda é feito para diminuir a quantidade de chiclete descartado irresponsavelmente no meio ambiente, e não há muitas informações sobre alternativas de reutilização. Este projeto tem por objetivo chamar a atenção para esse