Retoricas das Paixões

Retórica das
Paixões
“ T O D OS A Q U E L E S S E N T I M EN T OS Q U E , C A U S A N D O
M U D A N Ç A N A S P E S S O AS , F A Z E M V A R I A R S E U S
J U L G A M EN T OS ”

ARISTÓTELES

I - O Orador e as Paixões do Ouvinte
Retórica:
Técnica ou arte de convencer o interlocutor através da oratória.
O orador:
O bom orador precisa ser prudente, virtuoso e benevolente para ganhar a confiança dos seus ouvintes. O ouvinte:
Suscetíveis às paixões.
Para os ouvintes o que importa mais são as paixões. II – Da Cólera
Desejo acompanhado de tristeza, de vingar-se, de desprezar determinada pessoa.
O colérico se irrita sempre com um indivíduo particular. O colérico passa o tempo vingando em pensamento, imaginando o prazer da
Vingança como num sonho.
Quem desdenha, despreza.
(Deus Poseidon destruindo o Labirinto do rei Minos)

II – Da Cólera
Quem difama quer tirar proveito de tudo, enquanto que o difamado não pode aproveitar nada.
E quem ultraja sente prazer ao pensarem que, ao fazer o mal, aumentam sua superioridade sobre os ultrajados. Toda cólera se segue certo prazer, proveniente da esperança de vingar-se.

III – Da Calma
Calma é a inibição e o apaziguamento da cólera.

Somos calmos diante dos que se humilham diante de nós e com os que parecem ser inferiores.
Com os que se comportam seriamente com quem é sério, com os que fizeram favores, com os humildes, com os que não são insolentes, em geral em situações contrárias a cólera.

Somos calmos com quem é justo.

(Deusa Íris)

IV – Do Amor e do Ódio
Amar ou querer para alguém o que se julga bom, o ser capaz de realizá-lo na medida do possível.
Quando acontece o que queremos ficamos satisfeitos, se acontece algo contrário angustiamos por essas não serem as nossas vontades.
Amamos: os que têm os mesmos desejos que nós, os que fizeram favor, os que cremos que amam os que amamos, os que odeiam os que odiamos.

IV – Do Amor e do Ódio
O ódio é o rancor, o