Resíduos de serviços de saúde
Vamos fazer um recorte no universo dos resíduos, para abonos a questão dos resíduos hospitalares. Há, no Brasil, mais de 30 mil unidades de saúde, produzindo resíduos e, na maioria das cidades, a questão da destinação final dos resíduos urbanos não está resolvida. Predominam os vazadouros a céu aberto.
Até há pouco tempo atrás, os resíduos de serviços de saúde eram conhecidos somente como "lixo hospitalar". Essa denominação foi substituída pela atual ao se verificar que não só os hospitais, mas também outros estabelecimentos prestadores de serviços na área de saúde geram resíduos com características semelhantes.
RESÍDUOS BIOLÓGICOS E INFECTANTES
São aqueles que possuem agentes biológicos ou se apresentam contaminados por eles, causando riscos potenciais à saúde pública e ao meio ambiente.
ONDE SÃO GERADOS?
São os resíduos produzidos em unidades de saúde, constituídos de lixo comum (papel, restos de jardim, restos de comida de refeitórios e cozinhas etc), resíduos infectantes ou de risco biológico (sangue, gaze, curativos, agulhas etc) e resíduos especiais (químicos, farmacêuticos e radioativos).
GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS
Nas últimas décadas, o setor Saúde obteve avanços tecnológicos nunca antes imagináveis não somente nos setores de diagnóstico e tratamento de doenças, como também na maior compreensão e controle de todos os fatores que aumentam o potencial de transmissão de doenças (FORMAGGIA, 1998).
Na eterna batalha do homem contra os microrganismos patogênicos, a ciência tem desenvolvido tecnologias cada vez mais complexas para controlá-los ou eliminá-los, sendo que grandes investimentos têm sido aplicados em pesquisas de novos produtos e equipamentos de limpeza, desinfecção e esterilização para utilização em variados ambientes
SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
Esta é a primeira a qual refere-se à operação de segregação ou separação dos resíduos no momento e no local de sua geração, acondicionando-os