residuos do serviço de saude
Apartir da segunda metade do século XX, com os novos padrões de consumo da sociedade industrial, a produção de resíduos vem crescendo continuamente em ritmo superior à capacidade de absorção da natureza. O nosso país vem avançando com muita rapidez, e apesar dos avanços trazerem muitos benefícios para a sociedade em geral, também podem produzir riscos à saúde quando não são monitorados de forma adequada. Por isso a ANVISA tem a responsabilidade de gerenciar os riscos que esses avanços podem causar à saúde da sociedade em geral. O Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde é de grande importância para a preservação da qualidade de saúde e do meio ambiente. É importante salientar que do total de 149.000 toneladas de resíduos produzidos diariamente, apenas cerca de 2% é composta por RSS, e desse total, apenas 10 a 25% necessitam de cuidados especiais. Portanto, a implantação de processos de segregação dos diferentes tipos de resíduos em sua fonte e no momento de sua geração, leva à minimização de resíduos, em especial àqueles que requerem um tratamento prévio à disposição final. O risco no manejo dos RSS está principalmente vinculado aos acidentes que ocorrem devido às falhas no acondicionamento e segregação dos materiais pérfuro-cortantes sem utilização de proteção mecânica. Quanto aos riscos ao meio ambiente destaca-se o potencial de contaminação do solo, das águas superficiais e subterrâneas pelo lançamento de RSS em lixões ou aterros controlados que também proporciona riscos aos catadores, principalmente por meio de lesões provocadas por materiais cortantes e/ou perfurantes, por ingestão de alimentos contaminados, ou aspiração de material particulado contaminado em suspensão. E, finalmente, há o risco de contaminação do ar, dada quando os RSS são tratados pelo processo de incineração, que emite poluentes para a atmosfera contendo, por exemplo, dioxinas e furanos. Considerando esses conceitos, foram publicadas as Resoluções RDC