Resumos sobre a Estética de Aristóteles e A Literatura em Sala de aula
Literatura em sala de aula: Da teoria literária à Prática escolar
O objetivo do artigo visa defender as práticas de incentivo a leitura literária dos alunos, buscando formar leitores críticos, diferente do que acontece no sistema atual.
Nas escolas, a leitura é vista como o ato de cumprir tarefas, ou seja, uma obrigação dos alunos para responder questionários, provas, resumos e fichas de leitura. Privilegiando atividades que desmotivam o aluno e provocam a aversão dos educandos ao mundo dos livros.
O modo de utilização dos recursos que são trabalhados em sala de aula também precisam ser revisados, alguns livros didáticos, por exemplo, exploram a leitura de textos literários com o predomínio de perguntas que requerem apenas uma leitura superficial. Nesse sentido, o leitor não consegue desenvolver uma compreensão mais ampla do texto literário, pois o papel dinâmico do receptor é subestimado, sufocado pela leitura imposta pelos roteiros de interpretação dos livros didáticos. A experiência de literatura é de natureza individual, mas cabe a escola propiciar ou criar atividades que permitam ao aluno o desenvolvimento dessa experiência estética. E por isso as concepções tradicionais de ensino que ainda resistem em algumas escolas deveriam se adaptar as novas perspectivas. As novas tecnologias, como a internet, também fazem parte deste novo cenário, e mesmo como importante ferramenta para socialização e crescente divulgação do conhecimento, enfrentamos um processo de massificação cultural, em que a maioria dos indivíduos não consegue fazer uma leitura crítica do mundo. Nesse contexto, a leitura é praticada de modo superficial, devido a rapidez e a velocidade das informações que trafegam na internet.
Retornando ao ambiente escolar, o aluno-leitor deve sentir-se motivado a ler o texto, independente das tarefas escolares referidas pelos professores. Por tanto, a visão tradicional da literatura, considerada como um conjunto de textos a ser