Resumo
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3. CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 8 INTRODUÇÃO
O uso de plantas para cura de doenças tem sido uma prática antiga. Em um pequeno munícipio do Maranhão, chamado Lago do Junco, esse costume era passado de mãe para filhos, e essa prática se dava tanto em razão da falta de recurso da comunidade para adquirir remédios quanto da ausência de um posto médico onde as pessoas pudessem ser atendidas. Possuidor de uma vasta e diversificada flora, o Maranhão tem a prática de uso de plantas medicinais no tratamento de várias doenças. No município de Lago do Junco, essa prática diferenciou-se, em virtude de a comunidade tê-la transformado em uma forma de melhorar sua qualidade de vida, por meio da implantação do Horto e da Farmácia Fitoterápica, que foi resultado do Fórum de Desenvolvimento Loca, em 1999, e que teve como principais parceiros a Prefeitura de Municipal, a Paróquia São José e as lideranças locais. Lago do Junco, um pequeno município maranhense, pertence à região dos cocais – micro região do Médio Mearim – está situada a 315 km da capital, São Luís. Sua vegetação predominante sempre foi a palmeira de babaçu, planta que outrora se estendia por toda a região dos cocais e que, por causa da expansão da pecuária, viu-se ameaçada. A extração do fruto dessa palmeira, o babaçu, representava para uma parcela considerável da população rural um das poucas fontes de renda. Da palmeira do babaçu, produziam-se telhados, óleo, sabonete, esteira, cesto, abanador, carvão para fazer fogo, além de alimentos com propriedades medicinais: bem como antinflamatório, bom para estômago. As quebradeiras de coco sempre faziam parte da paisagem local, como todas as outras espalhadas pelo Maranhão. Sempre foram guerreiras que lutavam pelo direito de