Resumo

RESUMO “TEORIA DO CONSUMIDOR”
MANUAL DE ECONOMIA DA USP

As pessoas demandam mercadorias porque seu consumo lhes traz algum tipo de prazer ou satisfação. Podemos imaginar que esta satisfação ou prazer possam ser medidos por uma medida, chamada utilidade.
Um produto que da prazer a um consumidor, quando consumido praticamente até a saciedade, acaba deixando de ser um produto escasso para a pessoa. Isso quer dizer que, a medida que a facilidade e a frequência com que o consumidor tem acesso a um produto aumentam, menor se torna a utilidade a acrescida a cada acesso ao produto.
A utilidade marginal do consumo de uma mercadoria é o acréscimo à utilidade total decorrente do consumo de uma unidade adicional dessa mercadoria. Assim, a utilidade marginal de um produto diminui na medida em que aumenta seu consumo. Com isso, pode ser anunciada a seguinte Lei da utilidade marginal decrescente: na medida que aumenta o consumo de uma mercadoria, a utilidade marginal dessa mercadoria diminui.
A utilidade total do consumo de n unidades é igual a soma das utilidades marginais da primeira até a n-ésima mercadoria.
Quando tornamos a variação no consumo de uma mercadoria cada vez menor, as colunas do gráfico quantidade X utilidade ficam cada vez mais estreitas, podendo então ser substituído por um gráfico de linha. Em um gráfico em linha da utilidade marginal X quantidade, a utilidade total do consumo de uma quantidade q será dada pela área sob a curva de utilidade marginal até a quantidade q.
O preço máximo que um consumidor está disposto a pagar por uma unidade adicional de uma mercadoria pode ser chamado de preço marginal de reserva, e este é uma medida da utilidade marginal. A pessoa estará disposta a comprar a mercadoria desde que seu preço marginal de reserva seja superior ou igual ao efetivo ou de mercado do produto.
A curva que relaciona o preço e a quantidade de mercadoria adquirida pelo consumidor chama-se curva de demanda do consumidor. Um preço marginal de