RESUMO: O PÓS- MODERNISMO NA CIDADE: ARQUITETURA E PROJETO URBANO
Jencks como exemplo afirma que o pós-moderno na arquitetura e no projeto urbano tende a ser desavergonhadamente orientado para o mercado por ser esta a linguagem primaria de comunicação da nossa sociedade. O mercado atende o consumidor rico e privado, e não do consumidor pobre e publico, o arquiteto tem o principal papel para alterar este fato.
De fato era moda nos anos 50 louvar as virtudes do estilo internacional, o guardião de todos os avanços do bem- estar humano. Para começar, as terras especulativas e o desenvolvimento de propriedade (obter aluguel pela terra e construir com o lucro, rapidamente e com baixos custos) eram forças dominantes numa indústria do desenvolvimento e da construção que era um dos principais setores de acumulação do capital. O capital corporativo tinha muito poder, e quando comandava (especialmente nos Estados Unidos), se apropriava de todo artifício modernista do livro do arquiteto para dar continuidade à prática da construção de monumentos que se elevavam cada vez mais no horizonte como símbolos do poder corporativo, monumentos como o prédio do Chicago Tribune e o Rockefeller Center, a Trump Tower.
O ataque de Jane Jacobs em The death and life of great American cities, publicado em 1961, o mais influente tratado antimodernistas, procurou definir a compreensão da vida urbana. Embora os alvos principais fossem Ebenezer Howard e Le Corbusier, ela na verdade atirava um grande número de alvos. Examinando a cena urbana urbana tal como fora reconstruída a partir de 1945, ela viu:
Projetos de pessoas de baixa renda que se tornaram piores centros de vandalismo e desamparo social geral do que as favelas que pretendiam substituir. Projetos de habitação para pessoas de renda média que são verdadeiras maravilhas da estupidez e de