Pós-modernismo
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Curso de Design
Beatriz Ferreira Couto Montenegro
Condição pós-moderna
Resumo do capítulo 3: Pós-modernismo
Setembro de 2014
Maceió, Alagoas
Condição pós-moderna (David Harvey); capítulo 6: Pós-modernismo
Esse capítulo apresenta uma série de comparações feitas entre o modernism e o pósmodernismo, na tentativa de apontar os principais fatores que afastam essas duas, se assim posso chamar, eras que dividiram o mundo que temos hoje do mundo no qual vivíamos até o final da década de 60.
Charles Jencks, informa o autor, datou o final simbólico do modernismo e a passagem para o pós-moderno às 15h32m do dia 15 de julho de 1972, quando Pruitt-Igoe teve seu projeto de desenvolvimento habitacional dado como um ambiente inabitável para pessoas de baixa renda. O pós modernismo entrou para a história com a perspectiva de que o tempo em que as coisas eram feitas para o Homem já tinha acabado, e agora era a hora de se começar a construir para o povo.
Na busca por um ambiente urbano mais satisfatório, foram feitas denúncias sobre os erros de redesenvolvimento urbano de pós-guerra e principalmente sobre a destruição realizada pelos desenvolvimentistas, que, segundo o Príncipe Charles, tinham causado mais destruição na cidade de Londres do que os ataques da Luftwaffe durante a Segunda Guerra
Mundial. Tentando corrigir esses erros, adotou-se a ideia de desenvolvimento urbano chamada de “cidade-colagem”, que consistia em estratégias pluralistas e orgânicas para esse desenvolvimento como uma junção de espaços e misturas diferenciados.
Na era moderna, as pessoas conseguiam compreender uma realidade complexa com mais facilidade, ainda que não entendessem muito bem como realidades tão distintas e radicais podiam coexistir, colidir e se interpenetrar em um único mundo. É por isso que o personagem pós-moderno apareceu tão perdido e confuso acerca de que universo estava, e de como