Resumo - A Teoria da Complexidade e sua relação com a Comunicação Organizacional
Princípios da Teoria da Complexidade Aplicados à Gestão das Organizações
A partir da década de 50, percebeu-se que as estruturas e dinâmicas no ambiente organizacional estavam mudando. A sociedade começava a apresentar aspectos diferentes, e o modelo de comportamento linear e mecânico já não sustentava mais as expectativas daquela época.
Essa sociedade emergente estava diretamente ligada a uma nova era, a da globalização com seus altos fluxos de informações. Drucker (2004) se referiu a esse período como a era da descontinuidade, ou seja, a realidade do que acontecia não poderia mais ser explicada como algo que fosse construído em linha reta. Ao longo de todo o percurso existiriam curvas, que nos desafiariam a procurar por novas soluções. Esse contexto pode ajudar a melhorar a percepção da realidade das organizações, pois cada vez mais os administradores se confrontam com situações inesperadas, e precisam saber como lidar com os imprevistos.
Por conta desse novo ambiente, foi necessário existir uma nova linha de pensamento, e foi essa a proposta do pensador, Edgar Morin, considerado pai da teoria da complexidade. Morin (2002) questiona os padrões cartesianos nas diferentes áreas sociais, focando-se principalmente nas mudanças no contexto da educação. Em um cenário cada vez mais dinâmico e imprevisível, trazer questões sobre as organizações, e como se dá a sua administração, principalmente no que se refere à estratégia e competitividade é de total interesse.
Através da visão da teoria da complexidade, é possível construir um estudo ligado à compreensão da contribuição de seus princípios inseridos no contexto atual das organizações.
2 . Desafios de um novo paradigma Durante muito tempo o paradigma da simplificação rondou o universo. Achar uma resposta para uma imensidão de perguntas foi segundo Morin (2003) a barbárie da humanidade. Contrapondo esse paradigma, ele propôs