Resumo. a interação homem-ambiente
“História da interação homem-ambiente na Amazônia”
Introdução
Todo globo passava por uma imensa era de mutações. O homem, uma das mais bem sucedidas espécies que já passaram por nosso planeta, justamente por sua elevada capacidade de adaptação, aproveitava esse período de mudanças para estender seu domínio.
Depois de cruzarem o Estreito de Bering os primeiros grupos humanos fizeram um longo percurso rumo a América do Sul, foi quando se depararam com algo que nunca tinham visto anteriormente: um gigantesco rio de águas doces, ao entrar nesse rio, eles se depararam com uma extensa floresta tropical – a maior do planeta – e deram início a uma longa história de amor e ódio, marcada mais pelas tragédias do que pelos sucessos.
A compreensão da interação homem-ambiente na Amazônia tem sido propiciada através de indícios de assentamentos, ilhas de florestas antropogênicas, diques circulares, terras pretas, campos elevados, redes de transportes, estrutura para manejo de água e pesca, entre outros.
O contato com os europeus propiciaram uma revolução na interação entre o homem e o meio ambiente, bem como a introdução de novas tecnologias, ferramentas e o choque cultural, que alterou o modo de subsistência das populações nativas.
Como os colonizadores eram europeus, queriam dar lucros para a metrópole portuguesa, foi aí que os recursos naturais pela primeira vez foram retirados definitivamente da floresta. Posteriormente o ciclo da borracha ocasionou um enorme fluxo migratório, principalmente do Nordeste para o Norte e as maiores cidades como Belém e Manaus sofreram um rápido e desequilibrado processo de desenvolvimento.
No século XX a interação homem-ambiente na Amazônia sofreu uma nova revolução, o que levou a fronteira agropecuária do país a se deslocar para a região amazônica, principalmente nas bordas Sul e Leste, numa configuração espacial chamada de “Arco do Desmatamento”. A partir de então já se perdeu uma área de floresta um pouco maior que o