RESUMO-A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS MODERNIDADE
No livro A identidade cultural na pós-modernidade, o autor discute a questão da identidade, que já vem sendo discutido por causa das velhas identidades que estão em declínio por conta do ritmo constante de mudança das sociedades modernas. Seu propósito é explorar e analisar algumas questões sobre a identidade cultural nesse mundo moderno e avaliar se, de algum modo, existe uma crise de identidade.
O livro é escrito desenvolvendo argumentos e colocando aspectos complexos e contraditórios a partir de uma posição favorável da afirmação de que essas identidades modernas estão sendo fragmentadas. Aliás, o próprio conceito de identidade é complexo, pouco desenvolvido e não muito compreendido na contemporaneidade. O seu argumento se desenvolve a partir da seguinte forma: Um tipo diferente de mudança está transformando as sociedades modernas no fim do século XX, que acaba fragmentando as impressões culturais e sociais. Essa mudança acaba mudando também as identidades pessoais, deslocando ou descentrando o sujeito. Todo esse processo de modificação revela um processo de transformação fundamental e abrangente que acaba nos levando a questionar se não é a própria modernidade que está sendo transformada.
Três concepções de identidade
Para auxiliar na exposição e esclarecimento, o autor parte de três princípios diferentes de identidade, são eles: O sujeito do Iluminismo, o sujeito sociológico e o sujeito pós-moderno.
O sujeito do iluminismo estava baseada numa concepção da pessoa humana como indivíduo totalmente unificado das capacidades de razão, consciência e ação. Esse centro unificado consistia num núcleo interior que se ativava pela primeira vez quando o sujeito nascia e se desenvolvia, e continua idêntico à ele ao longo da sua existência.
Já o sujeito sociológico refletia a complexidade do mundo moderno, consciente de que o núcleo interior do sujeito não era autônomo e autossuficiente. Para eles, a