resumo- a escola diante das culturas juvenis
Martins e Carrano trazem os jovens como principais atores de variadas manifestações culturais, em que nelas diferentes identidades são formadas. Além dos aspectos culturais obtidos pelos mais velhos, eles constroem seu próprio repertório cultural. Muitas vezes estes jovens são norteados por suas diferenças a fim de serem socialmente reconhecidos. As práticas coletivas realizadas por eles que vão dar sentido à eles a constituir um grupo.
Dessa forma, as instituições devem:
…contribuir para que os jovens pudessem realizar suas escolhas conscientes sobre suas trajetórias pessoais e construir os seus próprios acervos de valores e conhecimentos que já não mais são impostos como heranças familiares ou institucionais (MARTINS E CARRNO, 2011, p. 44).
Os autores trazem a música como um elemento que possibilita as práticas coletivas. Entretanto, existem práticas diversas e muitas delas são poucos visíveis e investigadas. Estas trazem consigo marcas e expressões culturais próprias dos jovens. Muitas vezes as práticas coletivas que não se enquadram no cotidiano da escola são silenciadas, levando ao jovem ser um aluno que saiba corresponder aos padrões de “ser estudante”.
Para eles, do mesmo modo que a cidade interfere nas manifestações culturais, os grupos sociais recriam de maneira própria os traços característicos dessas manifestações, acabando por influênciar a cidade. Conclui-se que a cultura popular urbana é um conjunto de contribuições e trocas simbólicas entre a cidade, o urbano e os grupos sociais, que acaba propiciando o processo de hibridização entre as diversas culturas.
Os autores afirmam que com o surgimento dos processos de hibridização não é possível fazer a distinção entre o culto e o popular, campo e metrópole, já que estes fatores passam a atuar