Resumo toyotismo
Logo após o desenvolvimento do Fordismo nos Estados Unidos, na metade do século xx, o Japão se encontra em uma situação desfavorável a implementação desse sistema de produção, pois o Fordismo tinha como característica principal a produção em massa, sendo necessários grandes investimentos e muita mão de obra.
Haja visto que o Japão, tinha um pequeno mercado consumidor e o pais não contava com grandes quantidades de matéria-prima, inviabilizando o principio fordista de produção em massa.
O toyotismo surgiu nas fabricas da montadora de automóvel Toyota, após a Segunda Guerra Mundial, idealizado por Taüchi Ohno. O toyotismo possuía princípios que atendiam as necessidades do mercado japonês. Conforme De Paula (2005, p.59):
O toyotismo se caracteriza pela oposição à massificação fordista: seus métodos possibilitavam uma produção vinculada a demanda, individualizada, variada e heterogênea, em outras palavras, suficientemente flexível para atender as novas necessidades produtivas tecnológicas e mercadológicas.
A principal característica do toyotismo era a flexibilização da produção, que produzia o necessário e reduzia ao máximo a estocagem de produtos. De acordo com Dantas (2007):
A flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem exatamente no momento em que ele fosse demandado, no chamado Just in time ...
Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, obtem-se a qualidade dos produtos. Essa é outra característica do toyotismo: qualidade total.
“O Just in time surgiu da necessidade de se atender a demanda de produtos diferenciados em pequenas quantidades, levando as empresas a competir entre si por qualidade e agilidade.” (ALCOFARADO, 2005, P.38)
No entanto o modelo Toyotista se consolidou como uma filosofia orgânica na década de 70, e um fator muito forte para a consolidação do modelo de Ohno foi à crise do petróleo de 1973, pois as empresas que tinham aderido o Toyotismo passaram pela crise de forma mais consistente, porque consumia