Resumo crítico do texto: Toyotismo, Novas Qualificações e Empregabilidade - Mundialização do capital e a educação dos trabalhadores no século XXI - Giovanni Alves

874 palavras 4 páginas
Resumo crítico do texto:
Toyotismo, Novas Qualificações e Empregabilidade - Mundialização do capital e a educação dos trabalhadores no século XXI - Giovanni Alves

O objetivo do texto é apresentar um esboço sobre as perspectivas da educação profissional diante da mundialização do capital, todo o contexto histórico então deve ser observado para fazer esta análise. Estamos em um momento atual de grande processo de mundialização, nesse contexto surge o modo de produção da acumulação flexível conhecido por todos pela implantação do toyotismo, considerado por alguns autores um neofordismo, um modelo de produção aprimorado em empresas Japonesas que se reergueram após a segunda guerra mundial e conseguiram reestruturar o capital, e que surgiu em meio a uma terceira revolução técnico-científica. É nesse modo de produção que se fortalecem as ideias que disseminam e influenciam as novas qualificações técnicas do trabalho.
O autor faz uma critica ao conceito de “empregabilidade” (utilizado pelo senso comum para mensurar a oferta de emprego no modo de produção capitalista) que traz para o mundo do trabalho as novas exigências técnicas de inserção no mercado, se tornando uma maneira ideológica de disseminar a oferta de emprego em um modo de produção que visa, tão somente, a “produção enxuta” e a diminuição nas perdas e desperdícios que ocorriam na produção em massa do modelo fordista. Essa ideologia pregada pelo toyotismo, a formação profissional ou empregabilidade que exige novas qualificações do trabalho e também novas habilidades cognitivas e comportamentais, em nenhum momento visa a inserção de um trabalhador qualificado no mercado de trabalho onde ele próprio iria se beneficiar com essa qualificação, mas sim a sustentação do modo de produção capitalista baseado na precarização do trabalho que garante uma educação profissional “técnica” e insere no mercado de trabalho mão de obra barata e precarizada, uma integração que o autor chama de “promessa frustrada”.
De

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