Resumo sobre a globalização
Vivemos em uma época em que comunicação, processos industriais, interligação financeira e dependência tecnológica ultrapassaram os limites territoriais nacionais, e, até mesmo, continentais. Não há grande empresa no mundo que consiga sobreviver apenas dentro dos limites de sua nação. Para prosperar, procuram se instalar em países subdesenvolvidos ou em crescimento, com a intenção de explorar os recursos naturais ou poder do mercado consumidor, uma vez que estes países, na maiorias das vezes, não possuem forças próprias para tirar proveito de suas potencialidades.
Foi com essa “quebra” de fronteiras que a globalização se consolidou como uma realidade, e que traz consigo uma porção de vantagens, mas também uma infinidade de desvantagens.
“Com a globalização nasce uma nova civilização, acostumada com as facilidades de seu cotidiano, totalmente individualista e gananciosa.” Talvez a pior conseqüência do processo da globalização tenha relação com os direitos trabalhistas, que passaram a ser ignorados, uma vez que as multinacionais conseguiram um poder quase que de livre acesso, onde podem entrar ou sair de qualquer país sem muitas complicações.
No documentário apresentado em sala de aula, o geógrafo Milton Santos critica a exploração que as grandes empresas exercem sobre países subdesenvolvidos e em crise econômica. Tal exploração se dá pela mau remuneração da mão de obra nativa e pelas absurdas jornadas diárias de trabalho, que, em alguns casos, ultrapassam as 16 horas. Além disso, é comum que a exploração seja na parte dos recursos naturais de países que não possuem tecnologia o suficiente para se benefeciarem de uma extração própria. A China, por exemplo, possui bases petrolíferas em território africano, e comanda a extração de petróleo por lá, uma vez que os africanos não possuem tal tecnologia. O pagamento de royalties acaba sendo apenas um valor simbólico, que certamente não chega perto do valor de toda a riqueza que é explorada pelos