Resumo sobre globalização
A globalização tem sido vista como um fenômeno inevitável. Os avanços nos campos da comunicação e os transportes, por exemplo, estão integrando o mundo de tal forma que a própria existência de fronteiras nacionais está sob ameaça. Nesses casos há razoável consenso sobre os progressos conseguidos. Porém, quando se analisam questões de impacto social, como distribuição de riqueza e desigualdades, há forte dissenso.A análise dos dados de renda média por habitante não dá razão para otimismo:
Justamente nas duas últimas décadas, quando o mundo assistiu a uma aceleração da globalização, o fosso que separa os países de renda alta dos demais se aprofundou.
Stanley Fischer, um economista nascido em Zâmbia, procurou responder a essa questão. Ele mostrou que a globalização pode estar aumentando a desigualdade entre os países, mas que, ao se considerarem os indivíduos, a desigualdade pode estar sendo reduzida.
Ciclos. A globalização relaciona-se à crescente interdependência entre países e regiões.
Nas últimas duas décadas, o mundo experimentou uma nova aceleração do processo de globalização. Uma característica dessa nova onda é o aumento dos fluxos financeiros e comerciais entre os países. O atual processo de globalização impressiona por sua magnitude. A importância do comércio internacional de mercadorias saltou de 32,5% para 40% da renda global entre 1990 e 2001. Os fluxos de capital experimentaram um incremento ainda mais significativo: a importância nos fluxos internacionais privados de capital mais que dobrou, indo de 10,3% para o nível sem precedentes de 21,6% da renda global. No mesmo período, os fluxos de investimento direto estrangeiro no mundo passaram de 2,7% para 5,1% .
Tais investimentos ainda não atingiram a importância que tiveram no movimento de globalização que ocorreu antes da Primeira Guerra. De forma análoga, os fluxos internacionais de trabalhadores também não atingiram o nível do começo do