Resumo: práticas experimentais no ensino de física
Autora do texto: Anna Maria Pessoa de Carvalho
Autora do resumo: Ana Carolina Rodrigues
As aulas experimentais estão inclusas nos planejamentos de ensino de Física desde o século XIX com o objetivo de proporcionar um contato mais direto dos fenômenos físicos com os alunos. Nas aulas experimentais, é possível que os estudantes interajam com materiais para observar e entender esses fenômenos. Essas interações podem ser apenas visuais, quando a experiência é feita pelo professor em aulas denominadas de demonstração; ou de maneira manipulativa, quando os alunos trabalham em pequenos grupos no laboratório. A condução dessas aulas em laboratório varia: podem ser muito bem estruturadas e guiadas, com o objetivo principal de comprovar algo que os alunos já aprenderam na aula teórica, ou podem ser um laboratório por investigação, quando o objetivo é envolver os alunos na resolução de um problema experimental. Mesmo que as atividades experimentais já estejam nos currículos escolares há praticamente duas décadas, nem todos os professores tem familiaridade com esse tipo de atividade. Algumas aulas experimentais são estritamente elaboradas e guiadas como se fossem uma “receita de cozinha”, aulas caracterizadas somente pela divisão de tarefas e pouco surgimento e troca de ideias consideráveis. Nas décadas de 1960 e 1970, a concepção das atividades experimentais no ensino de física mudou, pelo menos parcialmente, com o aparecimento de projetos de ensino de física. Nesses projetos, as aulas passaram a ser planejadas tendo como princípio a investigação, visando o desenvolvimento dos problemas experimentais.
- As práticas experimentais em um ensino que vise a enculturação científica dos alunos Ocorreram várias mudanças no século XXI nas diretrizes da concepção do que seja ensinar Física que influenciaram diretamente as aulas de laboratório. A principal é que o ensino de Física deve ser para todos, e não mais só para