Cromatografia em coluna
Campus Bagé
Erick Soares Fernandes Oliveira Lucila Severo Marilia Gasparetti Prof. Dr. Nilo Eduardo Kehrwald Zimmermann
Bagé, Fevereiro/2013
Introdução
A cromatografia em coluna é tida como o primeiro procedimento cromatográfico e este é atribuído ao botânico russo Mikhael S. Tswett, em 1906. Tswett usou colunas de vidro recheadas com vários sólidos finamente divididos e arrastou os componentes dos extratos de plantas e gema de ovo com éter de petróleo. A cromatografia em coluna é uma técnica usada para a separação e purificação de muitos compostos, em um volume maior que os utilizados na cromatografia planar. Essa técnica fundamenta-se basicamente na polaridade relativa das moléculas envolvidas. Adiciona-se à coluna de vidro o adsorvente (fase estacionária), geralmente alumina ou sílica gel, e a mistura a ser analisada é aplicada na parte superior da coluna. O eluente é passado através da coluna por gravidade. A coluna de vidro a ser utilizada deverá conter uma válvula para controle de fluxo de solvente. Em alguns casos pode-se utilizar uma bureta em substituição a uma coluna propriamente dita. A velocidade na qual um composto é eluído da coluna depende de sua polaridade, da polaridade da fase estacionária e da polaridade do solvente utilizado como eluente. Se o composto é mais atraído pela fase estacionária do que pelo solvente, ele migrará mais lentamente da coluna. Caso contrário, se o composto tiver maior afinidade pelo solvente ele migrará mais rapidamente da coluna, gastando menos tempo e solvente. O êxito de uma coluna dependerá então da escolha de um suporte e solvente adequados para a sua realização. Em alguns casos é possível visualizar a separação dos componentes de uma mistura observando o desenvolvimento de manchas diferentes na coluna ou acompanhando com uma luz ultravioleta. Entretanto, na maioria das vezes, torna-se necessário o acompanhamento da separação dos componentes pela técnica de cromatografia em