resumo pedagogia progressista
A PEDAGOGIA PROGRESSISTA
A pedagogia progressista é no Brasil um paradigma educacional, onde a escola é condicionada tanto pelos aspectos sociais e políticos, como também culturais, mas contraditoriamente, existe nela um espaço que aponta a possibilidade de transformação social. A educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito construtor e transformador dessa mesma realidade. Essa pedagogia é considerada uma teoria crítica, pois sustenta a finalidade sociopolítica da educação, sendo um instrumento de luta de professores ao lado de outras práticas sociais. A pedagogia progressista divide-se em três tendências pedagógicas: Libertadora, Libertária e Crítico-social dos conteúdos. A tendência Libertadora, também conhecida como pedagogia de Paulo Freire, tem como papel da educação, conscientizar para transformar a realidade, e os conteúdos são extraídos da prática social e do cotidiano dos alunos. Os conteúdos pré-selecionados são vistos como uma invasão cultural, e sua metodologia é caracterizada pela problematização da experiência social em grupos de discursão. A relação do professor com o aluno é tida como horizontal, em que ambos passam a fazer parte do ato de educar. Na tendência Libertária, a escola propicia práticas democráticas, pois acredita que a consciência política resulta em conquistas sociais. Os conteúdos dão ênfase nas lutas sociais, cuja metodologia está relacionada com a vivência grupal. Nesta tendência, o professor torna-se um orientador do grupo sem impor suas ideias e convicções. Na tendência Crítico-social dos conteúdos, a escola tem a tarefa de garantir a apropriação crítica do conhecimento científico e universal, tornando-se uma luta importante. A classe trabalhadora deve apropriar-se do saber. Essa tendência adota o método dialético, que é visto como responsável pelo confronto entre as experiências pessoais e o conteúdo transmitido com suas experiências, e o professor com