Resumo Paisagem Urbana de Gordon Cullen
O livro começa com uma definição interessante da cidade e mostra o quão essencial esta é para a vida dos habitantes que nela vivem. Cullen aponta o olhar do leitor para aspectos importantes que formam a cidade,por exemplo, quando em um conjunto de edifícios, um deles não se encaixa na função, destaca-se automaticamente suas características como dimensão, complexidade e cor. Isso por que o contraste de escalas faz parecer a construção em questão, maior e mais real. O autor trata desse fato como um dos aspectos da arte do relacionamento, que é uma reunião dos elementos que concorrem para a criação de um ambiente e entretecendo esse elementos de maneira a despertarem emoção ou interesse.
Gordon Cullen continua a educar e discorrer sobre a importância da vista para entender o que há em nossa volta. Ele diz que as imagens que processamos todos os dias invocam inúmeras experiências e emoções. “ São aspectos paralelos como este que nos interessam pois o meio ambiente suscita reações emocionais, independentes ou não da nossa vontade”. São três os aspectos que ele dispõe:
Óptica : é basicamente a questão da visão serial. Muito abordada durante o livro, a visão serial é posta por Cullen como uma paisagem urbana que surge na maioria das avezes como uma sucessão de surpresas ou revelações súbitas
“ O cérebro humano reage ao contraste,às diferenças das coisas, e ao ser estimulado simultaneamente por duas imagens,apercebe-se da existência de um contraste bem marcado.(...) anima-se de vida pelo vigor e dramatismo dos seus contrastes”
O autor também considera a respeito da visão serial, que em uma perspectiva visual há de se ponderar dois pontos de vista: a imagem existente e a imagem emergente.
Local : é tipo de percepção que integra-se numa ordem de experiências ligadas às sensações provocadas por espaços abertos e espaços fechados. Nosso corpo tem o hábito de se relacionar