Resumo Neurose
Alunos: Joelson Desidério Jr. E Yohanne Zamboti
Disciplina: Tópicos Especiais em Psicanálise
Prof: Flávia Monteiro Todoro
Texto: CRAVEIRO, L. Fobias: Múltiplos Aspectos. Portal do Psicólogo, 2009.
Craveiro (2009) traz o tema fobia sob a ótica psicanalista, uma vez que a autora, em sua prática clinica, percebe a incidência elevada de casos de pacientes fóbicos, fazendo necessária uma abordagem do tema. Segundo ela o sujeito fóbico é tachado por outros como sendo tímido, inseguro ou mesmo como “bicho-do-mato” e sofre em silencio na maioria das vezes.
Na psicanálise o caso do “pequeno Hans” é a contribuição mais conhecida deixada por Freud a cerca dessa temática, “cuja fobia a cavalos, escondia o medo do pai pelo desejo incestuoso pela mãe num Édipo ainda em resolução”. A autora explica que a fobia caracteriza-se por uma serie de transtornos que geram ansiedade, as situações ou objetos fobigenos são evitados a todo custo, ou suportados com um sofrimento enorme. O sujeito pode até reconhecer o caráter irracional da fobia, porém não tem sucesso em evitá-la.
As fobias infligem uma inibição ao sujeito na presença de objetos ou situações acompanhados de sintomas, Freud explica o sintoma como algo que aparece em vez do verdadeiro problema, inconsciente, ou seja, será uma repressão do Id sob Ego. A autora explica que o mecanismo de defesa utilizado pelos fóbicos é o deslocamento, o conflito é deslocado para uma pessoa ou objeto, ou situação que passa a despertar a ansiedade e situação de alerta no sujeito, que a todo custo tenta evitar a situação.
Quando o paciente tem uma fobia à situações, onde está incluída a fobia social, multidões, espaços abertos e medo de acidentes, ele na verdade tem uma angústia de desamparo, construída numa relação de objeto sentida como não sendo suficientemente boa. Freud recebeu algumas críticas em relação à neurose de angústia, principalmente por causa da relação causal que estabeleceu entre problemas de nível