RESUMO Totem Neurose Obssessiva 1
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IV SEMANA DE PSICOLOGIA DA FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU – FORTALEZA O TABU, A NEUROSE OBSSESSIVA E A CLÍNICA Joelma Gomes
Tamires Coelho Marinho
Thiago Nascimento
Fagner Castro
Orientador: Rebeca de Souza Escudeiro. rebecaescudeiro@gmail.com. Professora do curso de Psicologia da Faculdade Maurício de Nassau.
Este trabalho tem como objetivo discutir a relação estabelecida entre a neurose obsessiva e as prescrições do tabu, levantada na primeira obra social freudiana, “Totem e Tabu” (1913). O estudo irá expor a estreita relação da psicanálise clínica com alguns estudos antropológicos realizados, ambos, por Freud, a partir de obras de antropólogos e estudiosos da cultura primitiva. A obra em discussão toma por base descrições sobre o modo de vida do homem primitivo, com maior ênfase no modo como as sociedades se organizavam por meio de superstições que ditavam as relações sociais e que possuíam fundamentalmente duas regras principais: não matar o animal totêmico e não ter relações incestuosas com pessoas do sexo oposto pertencentes ao mesmo clã; ainda nesse âmbito haverá a exposição da leitura freudiana de sua época e suas semelhanças com a cultura e os costumes primevos; o mito psicanalista da horda primitiva que dá condições ao surgimento da gênese das civilizações e das regras morais, religiosos e culturais dos povos ocidentais. Os neuróticos obsessivos observados por Freud em sua clínica, não demonstravam grandes diferenças (em sua atitude psíquica) com o povo primitivo, pois assim como este, aquele criava para si, regras, normas, proibições e cerimoniais aparentemente desprovidos de sentido, sendo algumas dessas regras perpetuadas e mantidas até os dias de hoje. Discutiremos, no desenvolvimento dessa pesquisa, a conceituação dada por Freud ao termo e às prescrições do tabu, bem como, o conceito de neurose obsessiva e de que forma se estrutura o pensamento teórico psicanalítico individual no meio coletivo. Buscamos, de maneira breve, situar as relações