resumo museu do pão de Ilópolis
O Museu do Pão de Ilópolis, conjunto composto pela recuperação de um antigo moinho de farinha e a construção de dois prédios novos – a Escola de Panificação e o museu do Pão, é um dos mais recentes projetos do escritório Brasil Arquitetura de intervenção em edifícios históricos, onde mais uma vez demonstram a técnica de contraposição do novo e do antigo
– os arquitetos respeitam a edificação antiga, mas entendem que a readequação dos espaços, em geral, para novos usos, solicita in tervenções atuais, sejam elas mais ou menos invasivas. Na visão da dupla, o patrimônio só pode se perpetuar se tiver vida e a utilização desses espaços demanda transformações para se adequarem ao nosso tempo:
Às vezes um edifício histórico já está preparado, quando se trata de assumir novas funções [...]. Mas há casos em que é ne cessário dotar o edifício de equipamentos e de condições técnicas ou de segurança diferentes das originais. Neste caso é importante estudar a maneira mais adequada de solucionar a questão
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Ao conceituar a intervenção, os arquitetos retomam o mesmo discurso presente no projeto do Museu Rodin Bahia: “a nova estrutura não sente saudades do visual antigo e se impõe como um diálogo entre dois séculos, separados por quase 100 anos
Histórico
A cidade de Ilópolis localiza–se a 192 km noroeste de Porto Alegre, na região do Vale do Alto Taquari, no Rio Grande do Sul. A região formada pelas cidades de Anta Gorda, Arroio do Meio, Arvorezinha, Itapura, Putinga, foi colonizada por imigrantes italianos, que começaram a chegar ao Estado por volta de 1875, chegando em 1914 a um contingente de
100.000 pessoas. A cidade, ainda relativamente nova, guarda até hoje os valores da cultura italiana. É comum se deparar com moradores mais antigos conversando em italiano, como também é possível encontrar alguns exemplar es arquitetônicos do período de origem, que perpetuam a experiência construtiva daquela época
Em 1908, Alfredo