Resumo: imaginação e criação (vigotsky)
A atividade criadora do homem: a trama e o drama
O texto nos mostra que Vigotski enfoca e analisa a imaginação como uma formação especificamente humana, relacionada à atividade criadora do homem. Mostra também que “o homem é um agregado de relações sociais”, que “as funções mentais superiores são relações sociais interligadas” e a diversidade e complexidade dessas relações sociais internalizadas são constitutivas do drama experienciado pelos sujeitos.
Já os signos são um meio de relação social e as palavras são um meio de comunicação com o outro e desempenham um papel central não só no desenvolvimento do pensamento, mas na evolução histórica da consciência como um todo.
Para Vigotski a imaginação se apóia na experiência; como a experiência se apóia na imaginação; como a emoção afeta a imaginação e como a imaginação provoca emoções.
1. Criação e imaginação
Chama-se de atividade criadora do homem aquela em que se cria algo novo. Um tipo de atividade pode ser chamado de reconstituidor ou reprodutivo e está ligado de modo íntimo à memória e sua essência consiste em reproduzir meios de conduta anteriormente elaborados.
As atividades, no geral, nada criam de novo e sua base é de repetição daquilo que já existe. Em nosso cérebro surgem estímulos fortes, ou que se repetem, estes abrem novas trilhas, porém o cérebro conserva nossa experiência anterior e facilita a sua reprodução. O cérebro não apenas conserva e reproduz as experiências anteriores, mas combina e reelabora, de forma criadora, elementos da experiência anterior, surgindo novas situações e novo comportamento.
A imaginação, base de toda atividade criadora, manifesta-se, sem dúvida, em todos os campos da vida cultural, tornando também possível a criação artística, a científica e a técnica. Por toda a parte, o homem imagina, combina, modifica e cria algo novo. A criação é condição necessária da existência. Temos o exemplo da