Resumo Gestão do Conhecimento
A) OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE O TEXTO
O artigo lido apresenta a relação entre a Gestão do Conhecimento (GC) e os processos de inovação e aumento de competitividade, discutindo questões com o modismo, o medo de inovar e o conservadorismo presente em algumas organizações.
Inicialmente, o autor fala que algumas organizações brasileiras têm medo de arriscar em novos processos de gestão e só os utilizam, quando parecem mais seguros e contam com uma coalizão política bem estruturada.
É por esse motivo que há poucos resultados amplos e efetivos nas empresas no tocante à Gestão do Conhecimento, principalmente aquelas com capital nacional, mesmo sendo um assunto bastante tratado no país.
O autor comenta ainda que provavelmente a “onda” Gestão do Conhecimento vai desaparecer do noticiário, não porque deixou de ser importante, mas porque será totalmente assimilada ao processo gerencial das empresas. Assim é o caso da Administração por Objetivos, Programas de Fidelização, Programa de Participação nos Lucros, 6 Sigma, etc.
Segundo afirmam Almeida et al. (2006, p 171) em sua experiência numa empresa do sistema elétrico: O desempenho das empresas em ambientes concorrenciais encontra-se cada vez mais relacionado com a capacidade das empresas em produzir, armazenar e disseminar conhecimento. Esta importância é intensificada quando o conhecimento é usado para a análise de falhas, com o objetivo de evitar a ocorrência de problemas e aumentar a confiabilidade através do uso de sistemas.
Posteriormente, trata-se da ligação entre Inovação e Competitividade à GC. O autor explica que estamos atrasados na adoção da Gestão do Conhecimento, como modelo organizacional, pelo mesmo motivo que nos leva a investir pouco em P&D. O fato é que temos uma cultura empresarial (e um ambiente pouco propício) com grande aversão ao risco.
Eventualmente, as empresas brasileiras adotam novos modelos de gestão, enquanto organizações de países avançados já estão em