Resumo: escolas antropologicas

A Escola Inglesa de Antropologia
Se destacou a partir de um conflito entre dois antropólogos, Radcliffe-Brown (1881-1955) e Bronislaw Kasper Malinowski (1884-1942), Apesar de ambos serem adeptos do funcionalismo, existem especificidades que definiam cada um.
Radcliffe-Brown pesquisou os nativos das ilhas Andaman, no golfo de Bengala. Destacam-se entre suas obras A organização social das tribos australianas; Sistemas africanos de parentesco e casamento; Estrutura e função na sociedade primitiva. A idéia de função dele recebeu influencia de Wilhelm Wundt, estava relacionada à satisfação de necessidades individuais.
Malinowski viveu entre os nativos das ilhas Trobiand, próximo à Nova Guiné, de 1914 a 1918. Definiu o conceito de função, em nível primário, como a resposta de uma cultura determinada às necessidades básicas do homem, tais como a alimentação, a habitação ou a defesa. Mas função é também social, respondendo às necessidades sociais do grupo, tais como as relações conjugais e a paternidade. Seguidor de Durkheim acreditava que a função existe independente dos “atores individuais”, estando ligada à manutenção da vida social, das redes de conexões entre pessoas.

A Escola Francesa de Antropologia
Émile Durkheim (1858-1917) foi o fundador da escola francesa de antropologia. Sua teoria era partindo da afirmação de que "os fatos sociais devem ser tratados como coisas", Durkhein forneceu uma definição do normal e do patológico aplicada a cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de terem uma existência tangível. Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo deve permitir a realização desse, desde que consiga integrar-se a essa estrutura.

A Escola Americana de Antropologia
A escola antropológica americana nasceu com o Franz Boas (1858-1942) e contribuiu para firmar as bases da antropologia