Resumo Unidade 4
Antropologia Culturalista e Interpretativa
A unidade 4 tem como objetivo conceituar e estudar as características e propostas teórico-metodológicas da Escola Antropológica Culturalista e da Escola Antropológica Interpretativa. É destacada, primeiramente, a importância dos trabalhos dos culturalistas influenciados por Franz Boas: Edward Sapir, Ruth Benedict e Margareth Mead. Num segundo momento, são debatidas as concepções da antropologia interpretativa de Clifford Geertz, que é considerado herdeiro do culturalismo norte-americano.
1. Culturalismo Cultural
No século XX, a partir dos anos 20, foi desenvolvida a escola antropológica, que ficou conhecida pelo nome de “Culturalismo Norte-Americano”. O Culturalismo teve origem nos estudos de Franz Boas, nos Estados Unidos, e, influenciou os trabalhos antropológicos de Edward Sapir, Ruth Benedict e Margareth Mead, dentre outros importantes expoentes.
No Culturalismo podem-se identificar as seguintes características:
1) “Ênfase no estudo das especificidades culturais locais em termos de totalidade coerente e integrada, mas não necessariamente funcional”.
O Culturalismo tem como foco o estudo de características da cultura de um determinado lugar e tempo. Exemplo: o estudo dos índios Nhambiquara (o estudo da especificidade cultural local), no Mato Grosso.
2) “Ênfase na estratégia metodológica de comparação de sistemas culturais diferentes”.
O Culturalismo parte da premissa de que a comparação pode ser realizada entre as culturas, porém não pode ser produzida caso seja permeada por estudos preconceituosos, tais como as tipologias evolucionistas: cultura superior e cultura inferior.
3) “Ênfase na interdisciplinaridade, sobretudo com a psicologia, sem desprezar a importância da história e da sociologia’”.
O Culturalismo demonstra preocupação em desenvolver análises das culturas específicas com base no conhecimento da interdisciplinaridade: