Resumo Epicurismo Estoicismo cinismo e ceticismo
EPICURO
Epicuro fundou uma corrente filosófica que refletia a angústia de um mundo grego desarticulado pelas conquistas de Alexandre. As polis não detinham mais independência política e econômica.
Em sua ética, Epicuro defendia que a felicidade é essencial na vida humana. Para ser feliz, devia-se evitar a dor, buscar o prazer.
Prazer não é apenas a satisfação sensual grosseira. Mas antes, o homem devia cultivar os sutis encantos do espírito: conversação, audição de música, contemplação de obras de arte e a filosofia.
O verdadeiro prazer e a verdadeira felicidade consistem para Epicuro em um sereno equilíbrio da alma. Mas esse só é alcançável quando se faz silenciar as paixões: o medo, a cobiça e a dor.
Como pode pois a filosofia ser uma espécie de “medicamento da alma”? À proporção que ela deixe o campo das paixões e vá para o nível da razão. Com isso, porém, ela não abandona o domínio do prazer. Pelo contrário, justamente da razão provém para ela o prazer supremo. A filosofia, entendida como compreensão e como prática de vida, torna-se assim o ápice da existência humana.
Como é possível atingir o prazer supremo? Vivendo recluso. Assim, paira-se sobre os problemas mundanos. Daí o desinteresse pela vida pública, por política, um mundo de conflitos. O que importa é a amizade, ter amigos.
E a morte? Não devemos nos preocupar, porque “quando somos, a morte não é, e quando a morte é, nós não somos”. Com a morte, separam-se os átomos e não há com que se preocupar. Mesmo a alma constitui-se de átomos especialmente sutis que se dispersam quando chega a morte, não havendo razão para preocupação com o que vem depois.
ESTOICISMO
Escola filosófica do período helenístico, fundada por Zenão (nascido na ilha de Chipre). Zenão era opositor de Epicuro. Assim, suspeitava do prazer e exaltava o DEVER.
Zenão era sério, tímido, não se entregava aos prazeres sensuais, comia frugalmente (pouco) e, talvez por sua vida comedida viveu até os 92 anos. Tornou-se