Resumo Período Helenístico e Greco Romano
PERÍODO HELENÍSTICO E GRECO-ROMANO
Com as conquistas territoriais do rei Alexandre Magno e, posteriormente, a difusão do império romano seguido da sua precoce decadência, a região ocidental e a oriental sofreram grandes mudanças políticas, culturais e religiosas. A era Helenística foi crucial para o surgimento de novos conceitos de reflexão que mudou toda uma forma de vida e pensamento não só dos gregos, mas de todos os povos que submeteram ao seu domínio. Com o grande domínio imperial de Alexandre, O Grande, o poder era concentrado na mão de um, ou de poucos, o que seria uma consequência para o surgimento de um novo homem com pensamentos individualistas, o cidadão que antes tinha um importante envolvimento político-social com a sua cidade-estado, se via agora como um mero súdito sem grande importância. Em decorrência desses acontecimentos, surgiram várias escolas filosóficas que voltavam seus ensinamentos ao estudo do homem com pensamentos autônomos, um homem que, para compreender o mundo, precisava antes conhecer a si mesmo, daí nasceram as principais correntes filosóficas: O Epicurismo (busca da felicidade e da tranquilidade, moderação dos prazeres), o Estoicismo(ética naturalista, e racionalidade do universo), Ceticismo(visão científica do mundo e dúvida sobre as coisas que nos rodeiam) e o Cinismo(simples e natural, desapego pelas normas sociais). Com a morte de Alexandre, o mundo Helenístico foi se enfraquecendo cada vez mais, foi quando Império Romano, que já vinha se expandindo em grande escala, se aproveitou para conquistar o legado império deixado por Alexandre Magno. Mas a grande expansão e a rápida disseminação do Cristianismo, que contestava o método de governo romano e suas crenças(taxadas como pagãs), dificultou a administração e controle militar de todo o Império, levando Roma a uma precoce decadência, promovendo o crescimento do Cristianismo e uma nova era de pensamentos ideológicos e políticos.